Web Radio Sinfonia Jovem

domingo, 28 de maio de 2017

Pacto Molotov-Ribbentrop: o casamento de Hitler e Stalin


O Ministro do Exterior da Alemanha, Joachim Von Ribbentrop (de braços cruzados), o líder soviético, Josef Stalin (de branco), e o Ministro do Exterior da URSS, Vyacheslav Molotov (extrema direita), após a ratificação do Tratado Molotov-Ribbentrop em 23 de agosto de 1939. Fotografia: autor desconhecido.
O Ministro do Exterior da Alemanha, Joachim Von Ribbentrop (de braços cruzados), o líder soviético, Josef Stalin (de branco), e o Ministro do Exterior da URSS, Vyacheslav Molotov (extrema direita), após a ratificação do Tratado Molotov-Ribbentrop em 23 de agosto de 1939. Fotografia: autor desconhecido.

Na complexa e maquiavélica política de alianças do pré-guerra, Hitler e Stalin, apesar de inimigos ferrenhos, valeram-se de velhos interesses e receios comuns para forjarem um pacto de não agressão, mas, secretamente, foram além dos cálculos franco-britânicos.

Embora ideologicamente bastante separadas e cultivando uma profunda animosidade, as nações combinaram secretamente invadir a Polônia e dividi-la entre si. Quando veio a público, o pacto aturdiu muitos líderes europeus. Era o equivalente, em nossa época, a um acordo secreto assinado por Israel e seus vizinhos muçulmanos para declarar guerra a um inimigo inesperado e dividir seu território.” (BLAINEY, 2008, p. 136-137)
Apesar de ter negociado paralelamente com Londres e Paris, Stalin fez sua escolha por Hitler. Com interesses convergentes e divergentes, a Alemanha Nazista e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) entraram em acordo deixando ingleses e franceses a ver navios. Os alemães tinham bem mais a oferecer a Moscou — incluindo bombas ou tempo.
O tratado, em termos gerais, criou acordos comerciais e garantiria que os dois Estados não entrariam em guerra nos 10 anos seguintes. Entretanto, tal pacto abrangia dispositivos secretos que só chegariam ao conhecimento geral quando tarde demais: a Polônia, Finlândia, Lituânia, Letônia, Estônia e Bessarábia seriam transformadas em áreas de influência da Alemanha e/ou da URSS após conquistas armadas.
O casamento entre Hitler e Stalin: ironia acerca do Pacto Molotov-Ribbentrop. Imagem: autor desconhecido.
O casamento entre Hitler e Stalin: ironia acerca do Pacto Molotov-Ribbentrop.
Imagem: autor desconhecido.
Os ingleses e franceses ficaram perplexos quando os nazistas — e logo em seguida os soviéticos — lutaram por interesses comuns na Polônia e horrorizados quando a parte mais assustadora do tratado entre germânicos e soviéticos ficou conhecida: o mundo assistiu o território polonês ser estraçalhado, dividido, pelos regimes totalitários.
Cronologia em 1939: 23 de agosto: assinado o Tratado Molotov-Ribbentrop; 1º de setembro: os alemães invadiram a Polônia; dia 3, sem saber do plano secreto de Hitler e Stalin, os ingleses e franceses declararam guerra à Alemanha; no dia 17 a URSS invadiu a Polônia pelo leste; No início de outubro a Polônia já estava derrotada e dividida.
Diferentemente das aparências, acredita-se que Hitler e Stalin foram políticos e negociaram bem de acordo com suas necessidades — e certamente sabiam que, cedo ou tarde, iriam guerrear entre si. Mas, por tempo, os dentes de aço dos gigantes rosnavam pela Polônia, a protegida dos anglo-franceses.
Charge da Segunda Guerra Mundial. Imagem: autor desconhecido.
Charge da Segunda Guerra Mundial. Imagem: autor desconhecido.
Ainda descontentes com as consequências da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a Alemanha e a URSS ainda se consideravam donas de determinados territórios europeus. Em 1939, os dois Estados estavam dispostos a reconquistá-los à força.
Dentre os possíveis motivos de Stalin para ratificação do tratado, estava o de que não poderia suportar a Alemanha de Hitler, se este mobilizasse totalmente seu exército contra a URSS. As forças armadas soviéticas, apesar de bravas e incrivelmente numerosas, apenas contavam derrotas no último século e eram inadequadas para a guerra que os alemães poderiam propor. A União Soviética também necessitava de grandes investimentos em tecnologia, para a estruturação quinquenal (plano de gestão) e ainda possuía sérios problemas bélicos com os japoneses, que poderiam lhe atacar através da Manchúria e adjacências. O pacto firmado lhe deu tempo para uma melhor reorganização, além da adição de tecnologia alemã.
Do lado alemão existia o grande receio (medo) da abertura de duas frentes de batalha — como na Primeira Guerra Mundial — em que suas forças armadas seriam divididas para lutar. Também era imprescindível manter o inimigo russo afastado por algum tempo e criar vínculos comercias para obter matérias-primas (que foram fornecidas pela URSS). Hitler havia previsto que, sozinha, a Inglaterra ou a França jamais lhe atacaria.
A Inglaterra e a França, ainda assustadas pela Primeira Guerra, não desejavam mais combates, entretanto, sabiam que era necessário agir e, principalmente, obter o apoio da URSS contra Hitler. Contudo, a política franco-britânica havia falhado ao negar apoio à União Soviética anos antes e também havia se mostrado trágica ao fazer “concessões” a Hitler que cada vez mais anexava territórios.
O Pacto Molotov-Ribbentrop resistiria até 22 de junho de 1941, quando as forças armadas alemãs deflagraram a luta de titãs ao invadir a União Soviética.
A equipe do Museu de Imagens buscou informações para creditar a(s) imagem(ns). Entretanto, nada foi encontrado. Caso saibam, por gentileza, avisem-nos: contato@museudeimagens.com.br
REFERÊNCIAS:
ALTMAN, Max. 1939 – É assinado o pacto Molotov-Ribbentrop. Acesso em: 22 jul. 2013.
BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Século XX. São Paulo, SP: Fundamento, 2008.
HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos: O Breve Século XX: 1914-1991. trad. Marcos Santarrita. 2 ed. 46 imp. São Paulo: Companhia de Letas, 2012.
MAGNOLI, Demétrio; BARBOSA, Elaine Senise. Liberdade versus igualdade: O mundo em desordem (1914-1945). Rio de Janeiro: Record, 2011.
MASSON, Philippe. A Segunda Guerra Mundial: História e Estratégias. trad. Angela M. S. Corrêa. São Paulo: Contexto, 2011.
SANTOS, Marcos. O brinde do pomposo Ribbentrop. Acesso em: 22 jul. 2013.

Fonte: http://www.museudeimagens.com.br/pacto-molotov-ribbentrop/

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Ciências

1) O recursos minerais são encontrados em uma camada da terra conhecida como:     
a) Ionosfera                         
b) Exosfera                         
c) litosfera                           
d) atmosfera                        

2) Os ventos as chuvas, as ondas do mar, as mudanças de temperatura são exemplos de agentes importantes na formação das rochas. 
Assinale a alternativa que se refere às rochas que dependem desses agentes para serem formadas:
a) Rochas Magmáticas intrusivas           
b) Rochas Metamórficas          
c) Rochas Magmáticas extrusivas            
d) Rochas Sedimentares

3) A dengue é uma doença causada por:        
A) bactéria                        
B) vírus                            
C) protozoários                           
D) fungos


4) Existem bactérias que causam doenças ao homem, aos animais e às plantas: são as patogênicas. No homem, por exemplo, a pneumonia, lepra e outras. Nessa situação a relação estabelecida entre a bactéria e o homem, trata-se de um caso de:  
A) competição.             
B) mutualismo.            
C) parasitismo.            
D) comensalismo.


5) As trocas gasosas no pulmão humano, em condições normais, ocorrem:   
a) nos alvéolos.                     
b) nos bronquíolos.               
c) nos brônquios.                   
d) na traqueia.

6) O sistema Cardiovascular é composto por quais órgãos?                
a) Sangue, Coração, Cérebro.                            
b) Pulmão, Sangue, Coração.    
c)  Coração, Sangue, Vasos Sanguíneos.           
d) Aorta, Coração, Veias.       

7) Organismos procariontes apresentam células mais simples, que não possuem um núcleo organizado. São exemplos de seres procariontes:            
a) plantas.           
b) bactérias.                 
c) animais e plantas.              
d) fungos.      

8) Devido à crise hídrica que se instalou na cidade de São Paulo, um estudante, após a aula de hidrostática, resolveu colocar uma garrafa de 1,0 litro, cheia de água, no interior da caixa acoplada de descarga. Essa medida gerou uma economia de água no final de um período. Essa ideia colocada em prática foi baseada no            
a) Princípio de Stevin.                    
b) Princípio de Arquimedes.
c) Princípio de Pascal.                     
d) Teorema de Bernoulli.

9) O metal alcalino de maior número atômico e o halogênio de menor número atômico são, respectivamente:           
a)    Fr e F           
b)    H e At          
c)    Li e At          
d)    Li e F


Gabarito: 1 – c, 2 – d, 3 – b, 4 – c, 5 – a, 6 – c, 7 – b, 8 – b, 9 – a.