1. Leia os textos abaixo.
TEXTO I:
Para Ivan, falar sobre o filho é uma forma de homenageá-lo. Marilena, sua ex-mulher e mãe de Ivan Kyrillos, prefere o silêncio. De um ano para cá, ela perdeu alguns quilos e ainda não se sente recuperada do choque. Valéria, mulher do corretor, deixou Nova York e agora leciona em São Paulo, mas permanece incomunicável. O mesmo acontece com os parentes de Anne Marie, que também trabalhava na Cantor, e de Sandra, funcionária da corretora March & Melennan.
CARDOSO, R. Os brasileiros do WTC. IstoÉ. Disponível em: http://www.terra.com.br/istoegente/162/reportagens/wtc2.htm. Acesso em: 13 jun 2017.
TEXTO II:
Calor desesperador, falta de ar, pânico e nenhuma rota de fuga. O mergulho para a morte através da janela de um dos prédios mais altos do mundo. Uma queda de 1, 2, 3... 8 segundos. Cem andares mais tarde, o fim abrupto. O tempo que o leitor levou para ler essas frases é mais ou menos o quanto durou a queda das estimadas dezenas ou centenas que se jogaram das Torres Gêmeas no 11 de Setembro.
CIMENTI, Carolina. Queda do WTC. IG. Disponível em: http://ultimosegundo.ig.com.br/11desetembro/mergulho-para-a-morte-e-tabu-do-11-de-setembro/n1597196086325.html.
CARDOSO, R. Os brasileiros do WTC. IstoÉ. Disponível em: http://www.terra.com.br/istoegente/162/reportagens/wtc2.htm. Acesso em: 13 jun 2017.
Diante do exposto, percebe-se que os textos mobilizam nossos sentidos para um ocorrido no início do século XXI, que marcadamente entrou para a história. Mais precisamente em 11 de setembro de 2001, quando um dos maiores símbolos estadunidenses veio abaixo após um ataque terrorista. Dentro dessa perspectiva, que item abaixo vai de encontro aos textos?
(a) O depoimento de pessoas ligadas às vítimas do atentado constitui lembranças e esquecimentos que produzem memórias.
(b) A memória histórica se escreve a partir das falas em torno do acontecimento histórico em questão.
(c) O acontecimento histórico em pauta pode ser relembrado a partir de imagens e documentários que registrem cenas do ocorrido em 11 de setembro de 2001.
(d) O registro histórico do texto II pode ser mudado ao longo do tempo, a critério das pessoas que desejam revê-lo.
(e) As vítimas do atentado podem ser relembradas através de registros que se constituem como fontes históricas.
2. Leia o texto abaixo.
[...] As bombas atômicas foram lançadas durante a Segunda Guerra Mundial, ambas pelos Estados Unidos contra o Japão, nas cidades de Hiroshima e Nagasaki. O poder de destruição das bombas foi imenso, quase 200 mil foram mortos [...].
De acordo com esse texto, a Segunda Guerra Mundial foi caracterizada pela introdução de
(a) armas de fogo.
(b) armas nucleares.
(c) gases tóxicos.
(d) navios.
(e) tanques.
3. Leia o texto:
O alcance universal da televisão, desde então, fez com que as ações politicamente mais efetivas não mais fossem as que visavam diretamente os dirigentes políticos, e sim, as que buscavam o máximo impacto na divulgação. Afinal, atos assim puseram fim a presença militar formal dos Estados Unidos no Líbano na década de 1980, na Somália na década de 1990 e, com efeito, na Arábia Saudita depois de 2001. Um dos sinais infelizes de barbarização está na descoberta, pelos terroristas, de que, sempre que tenha vulto suficiente para aparecer nas telas do mundo, o assassinato em massa de homens e mulheres em lugares públicos tem mais valor como provocador de manchetes de que todos os outros alvos das bombas, com exceção dos mais célebres e simbólicos.
HOBSBAWM, Eric. Globalização, democracia e terrorismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. P. 131
Levando em consideração a tendência de avanço dos meios de comunicação nas próximas décadas, bem como o acirramento dos conflitos políticos e sociais, a análise do autor pressupõe
(a) o futuro terrorismo como ação pontual de repercussão localizada.
(b) o desmantelamento das ações terroristas pelas redes de informação.
(c) o combate ao terrorismo usando os meios de comunicação de massa.
(d) a preocupação em usar tecnologias para minimizar o número de vítimas.
(e) o uso cada vez maior de ações estratégicas para gerar impacto midiático.
4. Os censores d’O Estado de S. Paulo foram embora como chegaram, sem dizer uma palavra. Na noite de 2 de janeiro de 1975 suprimiram vinte centímetros de texto na notícia sobre a sessão especial da academia Brasileira de Letras em homenagem ao centenário do jornal. Como se tornara hábito, o trecho cortado foi substituído por pedaço do poema Os lusíadas. Terminavam assim:
Ao duro sacrifício
Se oferece:
Continua
O poema continua, mas a censura ao Estadão tinha acabado.
GASPARI,Elio. A Ditadura Encurralada. 2. Ed. Rio de Janeiro: Intrínseca,2014. P.19.
O episódio descrito ocorreu durante o governo Geisel, que intencionava promover a abertura política. O processo de liberalização durante seu governo, foi marcado pelo (a)
(a) alívio da tensão política vigente.
(b) apoio dos militares linha-dura.
(c) desgaste do partido de oposição
(d) combinação de pequenos avanços e recuos.
(e) implantação de eleições diretas para senadores.
5. Leia o texto abaixo.
Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP)
[...] O DIP possuía os setores de divulgação, radiodifusão, teatro, cinema, turismo e imprensa. Cabia-lhe coordenar, orientar e centralizar a propaganda interna e externa, fazer censura ao teatro, cinema e funções esportivas e recreativas, organizar manifestações cívicas, festas patrióticas, exposições, concertos, conferências, e dirigir o programa de radiodifusão ofi cial do governo [...]. Essa estrutura altamente centralizada permitia ao governo exercer o controle da informação, assegurando-lhe o domínio da vida cultural do país [...].
De acordo com esse texto, o DIP foi um órgão brasileiro que
(a) defendeu o socialismo que existia na URSS.
(b) divulgou notícias em nome dos comunistas.
(c) estimulou pessoas a servirem ao Exército.
(d) gerenciou as informações veiculadas no Brasil.
(e) publicou informações para prejudicar Vargas.
GABARITO: 1 - (d); 2 - (b); 3 - (e); 4 - (d); 5 - (d)
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