Quem sou EU?
Vivemos em sociedade,
submetidos a regras, modelos de comportamentos, devemos dar respostas conforme
as expectativas gerais, buscamos satisfazer amigos, família, colegas de
trabalho e onde ficamos? Onde o verdadeiro EU fica nisto tudo?
De tal maneira nos
envolvemos nisto que perdemos nossa essência, perdemos a fluidez do que somos.
Temos respostas na ponta da
língua, temos imagens detalhadamente construídas, sabemos num olhar o que os
outros esperam de nós, sabemos intervir numa situação já sabendo de seus
desdobramentos, somos o mais perfeito personagem da história, de tal maneira
que o personagem ganha vida própria, dinamismo próprio mas, e o nosso EU, onde
fica?
Quanta coisa deixamos pra
trás, de quantas outras abdicamos pra sermos aquilo que a sociedade espera,
nosso sucesso realmente depende da adoção de personagens? Será que o que
escolhemos como rota pro sucesso realmente é aquilo que desejamos ter?
De tal maneira isto é
enraizado, compõe nossa individualidade que fica difícil saber o que é
verdadeiro ou falso, nem mesmo a felicidade é segura, afinal, o que realmente
nos faz feliz?
Muitos tentam se
transformar, mudar, voltar à forma original, mas somos escravos do que nos
tornamos, não sabemos viver de outro jeito. Resta reaprender.
Não é uma implosão de tudo,
talvez deva ser algo mais suave, mais natural, instintivo, ir deixando a
verdade florescer.
Carregamos dentro de nós
nossas verdades, nossa bagagem, nossas ferramentas. Costumamos chegar a certa
altura da vida e revisar, olhar pra trás, buscar em algum lugar o que realmente
somos. Algumas vezes é tarde, caminho sem volta, muito provavelmente porque nos
recusamos a lidar com os fatos em outras oportunidades, fomos adiando, outras
estamos no momento certo, preciso de virar a chave, seguir em outra direção,
voltarmos a ser o que de fato somos.
É nesta hora que percebemos
que não estamos sozinhos, percebemos que alguns estão conosco porque enxergaram
o EU verdadeiro, porque o EU verdadeiro costuma pedir socorro, costuma deixar
migalhas de pão no caminho, costuma estender uma mão em busca de outra que a
segure.
Não tenho receita para este
momento, às vezes nos afastamos tanto que a volta é realmente assustadora, mas
pequenas mudanças sempre restabelecem algumas verdades, nos revigoram, nos
preparam pra algo maior.
Uma coisa é certa, somos
mais felizes quando estamos em paz com o que realmente somos.
Como explorar esse texto?
- Leitura em grupo e/ou individual;
- Levantamento de questionamentos;
- Debate sobre os questionamentos;
- Discutir sobre as individualidades e diferenças;
- Discutir sobre os direitos e deveres.
- Questionar sobre respeitar e ser respeitado;
- Criação de frases.
Sugestões de Músicas:
- Quem Eu Sou – Sandy
- Quem Sou Eu? – PG
- Quem sou Eu – Oriente
- Tocando em Frente – Almir Sater
- É Preciso Saber Viver - Roberto Carlos
- Nada Entre o Valor e a Vergonha – Rosa de
Saron
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