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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Descritores de História - 9º Ano

1. USO E POSSE DA TERRA NA AMÉRICA

1.1 Modelo produtivo implantado pelo colonizador europeu (sistema de
plantation)
D1 - Analisar a dependência colonial como sendo decorrente do sistema produtivo
implantado na América. (G)

1.2 Uso e exploração da terra entre as comunidades indígenas
D2 - Reconhecer a inexistência da propriedade privada da terra entre as comunidades
indígenas americanas antes da chegada dos europeus. (G)

1.3 Desarticulação das comunidades indígenas com a colonização européia e o
confronto cultural
D3 - Comparar o tipo de uso e posse da terra existente entre as comunidades indígenas
na América com o modelo implantado pelo colonizador europeu. (O)

1.4 A necessidade da demarcação das terras indígenas no Brasil atual
D4 - Reconhecer a importância da demarcação das terras indígenas no Brasil atual para
garantir a sobrevivência física e cultural destas comunidades. (B)

2. MOVIMENTOS SOCIAIS NO CAMPO

2.1 A concentração de terras e os conflitos rurais no Brasil
D5 - Relacionar o acirramento dos conflitos no campo entre garimpeiros e índios com a
concentração de terras no Brasil atual. (O)

2.2 A mobilização e a organização pelo direito de uso e propriedade da terra
D6 - Identificar a Reforma Agrária como sendo a principal reivindicação do MST –
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. (B)
D7 - Caracterizar os movimentos messiânicos de Canudos e do Contestado como sendo
movimentos sociais rurais gerados pela desigual distribuição da terra no Brasil. (O)
D8 - Identificar a ausência de apoio governamental para o pequeno produtor rural como
uma das principais razões para as ações contestatórias deste segmento (carreatas
de agricultores, abandono da produção, etc.). (B)
D9 - Deduzir que a baixa produção agrícola de alimentos para o mercado interno é um dos
traços marcantes dos latifúndios brasileiros. (G)

3. A INTRODUÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO NO SISTEMA PRODUTIVO COLONIAL

3.1 A questão da escravidão do indígena e de africanos nas Américas
D10 - Descrever os fatores que levaram os europeus a substituir os índios pelos africanos
como mão-de-obra escrava fundamental no Brasil colonial. (B)

3.2 As formas de resistência dos indígenas e negros à escravidão
D11 - Caracterizar os quilombos como forma de resistência à escravidão. (O)

3.3 As diferentes formas de trabalho compulsório na América Espanhola: Mita e
Encomienda
D12 - Explicar o fato de os espanhóis terem utilizado, fundamentalmente, a mão-de-obra
escrava indígena na América. (G)

4. CONDIÇÕES DE VIDA E TRABALHO NA AMÉRICA E NO BRASIL

4.1 As diversas formas de divisão do trabalho nas comunidades indígenas
D13 - Associar o trabalho da mulher nas comunidades indígenas com a atividade agrícola,
preparo de alimentos e artesanato. (O)

4.2 A substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre (imigrante europeu)
D14 - Reconhecer as necessidades que levaram à substituição da mão-de-obra escrava
pela mão-de-obra livre (expansão do capitalismo, extinção do tráfico). (B)

4.3 A permanência do sistema latifundiário no Brasil e as condições de vida e de
trabalho dos “bóias-frias”.
D15 - Associar o sistema latifundiário colonial brasileiro com a permanência da grande
propriedade rural do Brasil atual. (O)

5. A CONQUISTA DOS DIREITOS POLÍTICOS E SOCIAIS

5.1 Direitos políticos no Brasil: normas e práticas
D16 - Identificar os sujeitos sociais como direito de voto no Brasil atual: homens e mulheres
acima de 16 anos e analfabetos. (B)

5.2 As transformações do papel da mulher na família e na sociedade brasileira
D17 - Identificar o papel da mulher na família e na sociedade brasileira. (B)
D18 - Relacionar a crescente participação da mulher no mercado de trabalho formal com a
modificação de seu papel social no Brasil de hoje. (O)

6. A EXPANSÃO DOS IDEAIS LIBERAIS NO BRASIL E NA AMÉRICA

6.1 As reações dos colonos no Brasil em face das imposições metropolitanas
D19 - Caracterizar a proibição de livre comércio como sendo uma das razões de revolta dos
colonos contra o domínio metropolitano. (B)

6.2 As lutas pela conquista da independência política dos países da América
Latina
D20 - Diferenciar, no processo de independência, a fragmentação política da América
Espanhola em relação à manutenção da integridade territorial portuguesa. (O)

7. O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO

7.1 O processo de industrialização e o êxodo rural no Brasil a partir do século XIX
D21 - Associar o êxodo rural motivado pelo processo de industrialização ao crescimento
acentuado das cidades do Sudeste brasileiro a partir da década de cinqüenta. (O)

7.2 O impacto da industrialização brasileira na vida dos trabalhadores
D22 - Relacionar a desagregação da produção artesanal têxtil com o crescimento da
industrialização brasileira a partir da segunda metade do século XIX. (O)

8. A CONQUISTA DOS DIREITOS TRABALHISTAS NO BRASIL REPUBLICANO

8.1 A mobilização e a organização da classe trabalhadora e as lutas pela conquista
de seus direitos
D23 - Analisar o papel dos sindicatos anarquistas nos movimentos operários brasileiros do
início do século. (G)

8.2 A organização do patronato em face da questão social
D24 - Identificar a aliança do patronato com os órgãos repressivos (polícia) como forma de
conter os movimentos grevistas da década de vinte em São Paulo. (B)

9. AS RELAÇÕES SOCIAIS NO BRASIL

9.1 O coronelismo e as relações de dominação de compadrio e de vizinhança
D25 - Caracterizar o “voto de cabresto” como instrumento de dominação política no Brasil
durante a República Velha. (O)

9.2 O poder dos senhores de engenho e as formas de dominação sobre os
membros da família e dos agregados
D26 - Identificar o senhor de engenho como a principal autoridade local no período colonial
brasileiro. (B)

10. A EXPANSÃO DO CAPITALISMO NO BRASIL E O FIM DO IMPÉRIO

10.1 A expansão cafeeira e a penetração do capitalismo no meio rural
D27 - Associar a expansão da lavoura cafeeira para o interior de São Paulo com a
penetração da ferrovia na região durante a segunda metade do século XIX. (O)

10.2 Os fatores da queda da monarquia
D28 - Compreender que a desagregação do regime escravista contribuiu para o fim do
sistema monárquico. (O)

10.3 As características do regime republicano
D29 - Identificar o federalismo como uma das características básicas do regime
republicano implantado no Brasil em 1889. (B)

11. CIDADANIA E RELAÇÕES DE TRABALHO NA ANTIGUIDADE CLÁSSICA

11.1 Os conceitos de cidadania nas Cidades-Estado gregas
D30 - Diferenciar a noção de cidadania entre Atenas democrática e Esparta aristocrática. (O)

11.2 As características do escravismo greco-romano
D31 - Constatar que a escravidão foi um dos elementos fundamentais para a manutenção
do sistema clássico greco-romano. (B)

11.3 As revoltas e rebeliões de escravos na Grécia e em Roma
D32 - Caracterizar a revolta de Espártaco (século I a.C.) como um resultado da crise das
instituições da República Romana. (O)

12. RELAÇÕES SOCIAIS NO MUNDO MEDIEVAL

12.1 As relações de suserania e vassalagem
D33 - Caracterizar o feudo como elemento fundamental para o estabelecimento das
relações de suserania e vassalagem. (O)

12.2 As relações entre nobres e servos
D34 - Perceber que as obrigações servis (corvéia, talha, banalidades e dízimo) constituem
o elemento básico da organização econômica do sistema feudal. (B)

13. ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO NA IDADE MODERNA

13.1 As características das monarquias absolutistas
D35 - Avaliar a teoria do “direito divino” como um dos sustentáculos da monarquia
absolutista européia. (G)

13.2 As teorias e práticas do mercantilismo
D36 - Apontar a balança comercial favorável como um dos elementos básicos do
mercantilismo. (B)
D37 - Apontar o “exclusivo” metropolitano como um dos elementos básicos do
mercantilismo. (B)

14. AS REVOLUÇÕES ECONÔMICAS E SOCIAIS NOS SÉCULOS XVII E XVIII

14.1 A expansão do capitalismo a partir da Revolução Industrial
D38 - Compreender a transformação do sistema doméstico (artesanal) para o sistema de
fábrica durante o processo da Primeira Revolução Industrial. (O)

14.2 A Revolução Americana de 1776
D39 - Identificar os motivos básicos (Atos Intoleráveis, Lei do Selo e Lei do Chá) que
promoveram a eclosão do movimento de independência dos EUA. (B)

14.3 A Revolução Francesa e o período napoleônico
D40 - Compreender a importância da Declaração Universal dos Direitos do Homem e do
Cidadão, escrita durante a Revolução Francesa, para a difusão dos princípios liberais
que norteiam o atual conceito de cidadania. (O)

15. A MUNDIALIZAÇÃO DO SISTEMA CAPITALISTA

15.1 O imperialismo nos séculos XIX e XX (Europa, EUA e Japão)
D41 - Compreender o Imperialismo do século XIX como um movimento decorrente da
necessidade que os países industrializados tinham em conseguir fontes de matériasprimas
e mercados consumidores. (O)

15.2 As contradições nas relações entre as grandes potências e os conflitos
mundiais
D42 - Relacionar a disputa colonial entre as grandes potências imperialistas do século XIX
e começo do XX com a eclosão dos conflitos mundiais. (O)

15.3 Ascensão dos regimes totalitários na Europa (nazi-fascismo e stalinismo)
D43 - Identificar o totalitarismo como um dos aspectos básicos do nazi-fascismo. (B)

15.4 As características gerais do mundo após a Segunda Guerra Mundial
D44 - Identificar a Guerra Fria com tendo sido a disputa indireta entre os EUA e a URSS
pela supremacia mundial. (B)
D45 - Relacionar a desagregação do socialismo no Leste Europeu com o fim da chamada

Guerra Fria e a ascensão dos EUA como potência hegemônica mundial. (O)

Descritores de Geografia - 9º Ano

1. DIVISÃO INTERNACIONAL E TERRITORIAL DO TRABALHO

1.1 Os sistemas de produção no espaço mundial e as transformações no mundo
do trabalho
D1 - Compreender a transformação do espaço mundial provocada pela Divisão
Internacional do Trabalho. (O)
D2 - Indicar as características do sistema de produção capitalista ou socialista. (B)
D3 - Analisar como diferentes lugares se relacionam a partir da divisão territorial do
trabalho. (G)
D4 - Reconhecer que a produção industrial exige cada vez mais quantidade versus
velocidade, a partir de uma charge ou história em quadrinhos. (B)
D5 - Relacionar a interdependência entre as diversas áreas industriais e as produtoras de matérias-primas. (O)
D6 - Identificar os países que mais investem em ciência e tecnologia, através de um
mapa. (B)
D7 - Interpretar um gráfico de barras sobre investimentos em ciência e tecnologia,
considerando a interdependência entre os países. (O)

1.2 Agentes do Sistema Mundial: os Estados-nação, Organismos Internacionais,
as grandes corporações empresariais e as Organizações Não-
Governamentais (ONGs)
D8 - Descrever o funcionamento e atribuições da ONU, Banco Mundial, OEA e de seus principais organismos. (B)
D9 - Justificar a criação de organizações não-governamentais para o exercício da
cidadania, a partir da leitura e interpretação de textos. (O)

2. O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO

2.1 O espaço urbano-industrial
D10 - Relacionar a organização do espaço às transformações da indústria artesanal em
indústria manufatureira. (O)
D11 - Relacionar a organização do espaço às transformações da indústria manufatureira para a maquinofatureira. (O)
D12 - Compreender a importância do processo de industrialização para a caracterização
do mundo contemporâneo, a partir de um texto ou charge. (O)
D13 - Reconhecer as transformações provocadas na cidade pelo processo de
industrialização, através de charge, letras de música ou poesias. (B)

2.2 Fluxos migratórios
D14 - Associar a questão da migração campo-cidade no mundo capitalista industrializado
com a mecanização do campo, observando uma gravura. (O)
D15 - Diferenciar a migração campo-cidade do mundo capitalista industrializado com o ocorrido na América Latina, através de uma charge ou poesia. (O)

2.3 Problemas sociais urbanos e do campo
D16 - Compreender o processo de metropolização no Brasil e no mundo. (O)
D17 - Comparar processos de reforma agrária ocorridos em alguns países, a partir da
leitura de pequenos textos. (O)
D18 - Associar o problema do emprego e da expansão da economia informal às
transformações da cidade provocadas pelo processo de industrialização. (O)
D19 - Associar o problema da moradia com as transformações da cidade provocadas pelo processo de industrialização. (O)
D20 - Associar o problema da violência urbana com as transformações da vida urbana. (O)
D21 - Associar o problema da ocupação das áreas de risco com as transformações
provocadas pelo crescimento das cidades. (O)

3. O MAPA POLÍTICO, SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS E AGRUPAMENTOS REGIONAIS

3.1 A formação dos Estados Nacionais, os movimentos étnicos e religiosos
D22 - Identificar, através do planisfério, as áreas de predomínio das principais religiões do mundo (islamismo, cristianismo, judaísmo, hinduísmo e budismo). (B)
D23 - Concluir, a partir de um texto, as características culturais de um país islâmico. (G)

3.2 Os países africanos
D24 - Reconhecer o papel da colonização na organização do espaço africano. (B)
D25 - Descrever as desigualdades regionais dos países africanos, do ponto de vista étnico e cultural. (O)
D26 - Descrever as desigualdades regionais dos países africanos, do ponto de vista
socioeconômico. (O)

3.3 Os países latino-americanos
D27 - Relacionar a configuração territorial da América Latina com o processo de
colonização da América espanhola e portuguesa. (O)
D28 - Descrever as desigualdades regionais dos países latino-americanos, do ponto de
vista socioeconômico, a partir dos dados organizados em tabelas. (O)
D29 - Explicar os objetivos do MERCOSUL. (O)

3.4 Os EUA e o Canadá
D30 - Descrever o processo de expansão territorial dos EUA. (B)
D31 - Explicar os mecanismos de dominação dos EUA nos países latino-americanos, a
partir da leitura de textos. (G)
D32 - Identificar em mapas as áreas industriais dos EUA e do Canadá. (B)
D33 - Compreender o espaço agrário americano organizado em cinturões agroindustriais (belts). (O)
D34 - Estabelecer relações entre a economia canadense e mexicana com a economia
americana. (O)
D35 - Explicar os objetivos do NAFTA. (G)

3.5 Os países europeus
D36 - Descrever as desigualdades regionais dos países europeus, do ponto de vista étnico e cultural. (O)
D37 - Analisar as desigualdades regionais dos países europeus, do ponto de vista
socioeconômico, a partir dos dados organizados em tabelas. (O)
D38 - Explicar os objetivos da União Européia. (G)

3.6 A Rússia e os países do Leste Europeu
D39 - Interpretar as transformações recentes do leste europeu. (O)
D40 - Interpretar, a partir de textos, o processo de constituição, crise e desintegração da URSS. (O)

3.7 A China
D41 - Descrever as desigualdades regionais na China, do ponto de vista socioeconômico, a
partir dos dados organizados em tabelas. (O)
D42 - Descrever as desigualdades regionais na China, do ponto de vista étnico e cultural, utilizando-se de mapas. (O)
3.8 O Japão
D43 - Compreender as transformações econômicas do Japão no pós-guerra, a partir da
leitura de textos. (O)

4. RELAÇÃO SOCIEDADE/NATUREZA

4.1 Domínios naturais: características, dinâmicas e processos
D44 - Relacionar os índices pluviométricos, umidade e temperaturas elevadas com a
diversidade da vegetação das florestas tropicais e equatoriais. (O)
D45 - Diferenciar as florestas de coníferas das florestas temperadas, comparando
gravuras. (O)
D46 - Associar as características destas florestas com a utilização intensiva pela indústria madeireira. (O)
D47 - Descrever as características do domínio das tundras ou dos desertos, observando
gráficos de temperatura e gravuras. (O)
D48 - Compreender as conseqüências dos desmatamentos, em larga escala, nos
domínios das florestas tropicais. (O)
D49 - Associar o uso intensivo do solo nas áreas de transição entre o deserto do Saara e as savanas com o processo de desertificação. (O)
D50 - Estabelecer relação entre a bacia do rio Huang Ho e o Yang Tsé Kiang, na China, com a agricultura irrigada. (O)
D51 - Estabelecer relações entre o rio Nilo e a vida socioeconômica do Egito. (O)
D52 - Estabelecer relações entre a rede hidrográfica européia e suas hidrovias. (O)
D53 - Estabelecer relações entre os rios Mississipi, Missouri e Tennessee com a vida
socioeconômica do centro-sul dos EUA. (O)
D54 - Comparar, observando o planisfério, as principais áreas de reserva e produção de
petróleo, cobre, ferro, manganês, carvão, bauxita e cassiterita. (O)
D55 - Comparar os processos de produção de energia da termelétrica e da hidrelétrica. (O)
D56 - Identificar os países, a partir de gráficos, quanto à utilização das diversas fontes de energia. (B)
D57 - Analisar as condições ambientais necessárias para a construção de uma
hidrelétrica. (G)
D58 - Reconhecer os riscos ambientais das usinas nucleares ou das usinas hidrelétricas. (B)
D59 - Reconhecer a necessidade de preservação da biodiversidade da Amazônia. (B)

4.2 Exploração dos oceanos
D60 - Compreender as características físicas dos oceanos. (O)
D61 - Localizar no planisfério as principais correntes marítimas. (B)
D62 - Relacionar as principais correntes marítimas com a atividade pesqueira. (O)

5. O BRASIL E SUA REGIONALIZAÇÃO

5.1 O processo de formação territorial
D63 - Relacionar a concentração socioeconômica do Brasil nas áreas próximas ao
Atlântico com o processo de colonização do país. (O)
D64 - Associar a atividade da pecuária e da mineração com o processo de interiorização do país. (O)
D65 - Analisar as transformações do território brasileiro decorrentes do desenvolvimento do plantio da cana-de-açúcar e do café. (O)

5.2 Relação sociedade/natureza
D66 - Comparar as características dos domínios naturais do Brasil. (O)
D67 - Comparar os diferentes usos das bacias hidrográficas brasileiras a partir de suas
características físicas. (O)
D68 - Analisar a importância política e econômica da conservação da biodiversidade no território brasileiro. (G)
D69 - Relacionar as atividades extrativas com as áreas dos diversos domínios naturais,
através de comparação de gravuras (Percy Lau, por exemplo). (O)
D70 - Identificar, no mapa, as principais bacias hidrográficas brasileiras e seu
aproveitamento econômico (Tietê-Paraná, Paraguai, Madeira, Solimões-Amazonas,
São Francisco). (B)

5.3 Divisão territorial do trabalho, o processo urbano-industrial e as
desigualdades socioespaciais
D71 - Reconhecer as transformações socioeconômicas brasileiras a partir do processo de industrialização e urbanização, através de textos, letras de música, charges,
histórias em quadrinhos. (O)
D72 - Relacionar a expansão do modo de vida urbano no Brasil com o surgimento e
fortalecimento de movimentos sociais (sindicalismo, associação de moradores,
movimento estudantil, mulheres, negros), observando fotografias e lendo reportagens
de jornais e revistas. (O)
D73 - Reconhecer as transformações ocorridas no campo brasileiro através da
modernização agrícola, utilizando-se de tabelas e gráficos. (O)
D74 - Localizar, em mapas, as principais áreas produtoras de trigo, soja, cana-de-açúcar, café, laranja, milho, feijão, arroz ou mandioca. (B)
D75 - Analisar os aspectos positivos e negativos do Proálcool. (G)
D76 - Associar a produção agroindustrial com a expansão da mão-de-obra assalariada no campo (bóia-fria), através de textos, charges e letras de música. (O)
D77 - Compreender, através do uso de mapas, a distribuição das principais áreas de
criação bovina, suína e de aves. (O)
D78 - Identificar, a partir de mapas viários, os fluxos de mercadorias e pessoas pelo
território brasileiro. (B)
D79 - Avaliar a importância dos portos e aeroportos para a economia brasileira. (G)
D80 - Avaliar a importância do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) na luta pela reforma agrária no Brasil. (G)
D81 - Descrever as desigualdades regionais do Brasil, do ponto de vista socioeconômico ou étnico-cultural, a partir dos dados organizados em tabelas ou mapas. (O)

6. FORMAS DE REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA ESPAÇO-TEMPORAL

6.1 Sistema de referência: coordenadas geográficas
D82 - Identificar no planisfério os paralelos e os meridianos ou hemisférios. (B)
D83 - Identificar no mapa, dadas as coordenadas geográficas de um lugar, a sua
localização. (B)
D84 - Determinar as coordenadas geográficas de um determinado lugar, observando um mapa. (O)

6.2 Fusos horários e sistema de orientação: pontos cardeais e colaterais
D85 - Relacionar a forma da Terra e o movimento de rotação com a definição de horários locais. (G)
D86 - Aplicar, a partir de um planisfério, os fusos horários para estabelecer diferenças
horárias entre localidades. (G)

6.3 Tipos de mapas temáticos
D87 - Interpretar cartogramas, cartodiagramas, anamorfoses geográficas e mapas de
isolinhas (isotermas, isoietas e isóbaras). (O)


segunda-feira, 10 de agosto de 2015

A CARTA DO CARPINTEIRO AO DOUTOR

Desde muito pequenino
No meu tempo de criança
Que trabalho neste ramo
Ainda guardo na lembrança
Da profissão que meu pai
Me entregou de herança

A arte de trabalhar, seu doutor
Te digo de coração
Existe em todas pessoas
E em qualquer profissão
É presente que ganhamos
Do grande Pai da Criação

Em 19 de março
O Ceará comemora
O dia de São José
Carpinteiro de outrora
Foi quem criou Jesus Cristo
Junto com Nossa Senhora

É por isso, seu doutor
Que eu sou privilegiado
Pois foi Deus quem escolheu
Para o seu filho amado
A profissão de carpinteiro,
Por isso sou abençoado

Sou carpinteiro, seu doutor!
Com muito amor e orgulho
Quando ouço de meu serrote
No vai e vem o barulho
Transformando a matéria-prima
Em um presente num embrulho

Já falei de meu serrote
Não posso esquecer o formão
Que moldura o pau tosco
Com a ajuda de minha mão
Sai dali um lindo dote
De serventia e perfeição

Das batidas do martelo
Eu lembro com emoção
Com um sobe e desce constante
Bem firme em minha mão
Vai o prego enfiando
No ritmo do coração

Do tronco da maçaranduba
Do galho do jatobá
Com suas folhas pequenas 
Onde canta o sabiá
Faço a arte da madeira
Para o mundo embelezar

As vezes sou mal visto
Pelos ambientalistas
Por achar que eu desmato
Mas pergunto aos especialistas:
Se outras profissões não desmatam
Mesmo sendo bem destintas

Vou falar da agricultura
Que em todo ano avança
Levando muito progresso
Que a muita gente alcança
Mais deixa o desmatamento 
Para todos de herança

Não é só o carpinteiro
Nem também o agricultor
Que são os responsáveis
Desse aquecimento, doutor!
Pois todos são responsáveis 
Seja a profissão que for

Vou falar de meus colegas
E amigos de profissão
Que também mexem com madeira
Como carpinteiro e artesão
É uma lida honesta, seu doutor.
Te digo de coração

Vou começar pelos Arcanjos
Que em nossa cidade habitam
Já em muitas gerações
Essa profissão praticam
Quando morre um nascem dez,
Cinco vão e vinte ficam

Temos o professor César
Que dali se originou
Seus irmãos Delmar e Francisco
Continuam com louvor
A profissão da família 
Que há muito começou

Tem o Antoi Cabeça Branca
O Raimundo e Ananias
João Cabeça e Carlinho
Gente de muita simpatia
São figuras conhecidas
Por papai, mamãe e titia

Sem falar de Zé Arcanjo
Tita, Nilson e Bié
Que são gente conhecida
Para o que der e vier
São filhos de Antonio Arcanjo
Saudoso carpinteiro de fé

Antonio Arcanjo era tido
Como um sujeito astuto
Era muito conhecido
Pelo doutor e matuto
Não deixava nada sem nada
Tinha resposta pra tudo

Temos outros carpinteiros
No lugar onde eu moro
Temos Toim e pancinha
Pessoas que eu adoro
Raimundo Uruoca e Zé Munis
O pai do Paulo do Fórum

Eu não posso esquecer
Do saudoso João Gonçal
Que da madeira fazia
Uma arte artesanal
Que ninguém acreditava
Que era feita de pau

Tem o amigo pancinha, 
João Cabeça e Caboquim
Everaldo e Zé Mutenga
Que muito ensinaram a mim
Tem o Coquinho e Chico do Ananias
Seu Chicão e Zé do Caboquim

Desculpe se esqueci
Algum nome nessa epopéia
Pois são todos importantes
Até na cultura européia
Sintam-se todos homenageados
Pelos aplausos da platéia!