A corrida de orientação, ou simplesmente orientação, é um esporte em que o praticante se orienta ao longo de uma série de pontos de controle (PC) demarcados no terreno usando, para isso, uma bússola e um mapa. A sequência de passagem nos PCs é obrigatória; contudo, a escolha de uma rota entre eles é livre. Também conhecida como “rali a pé”, trekking ou “enduro a pé”, na corrida de orientação, o atleta percorre os mais variados tipos de terreno, como campos, matas, trilhas e até áreas urbanas, porém as práticas tradicionais são realizadas na natureza.
O objetivo de cada praticante é terminar o percurso no menor tempo possível.
Para participar desse esporte, deve-se aprender a ler um mapa, manusear uma
bússola, além de adquirir a habilidade de selecionar rotas seguras por meio de
terrenos desconhecidos.
A corrida de orientação é muito praticada nos países nórdicos (Suécia,
Finlândia e Noruega). Como muitos desportos modernos que se difundiram
mundialmente durante os últimos anos, essa corrida foi aplicada inicialmente
para solucionar um problema. [Ela] foi pensada para encorajar os jovens a
utilizarem a natureza como meio de desenvolvimento físico e mental. Foi o major
Ernest Killander, militar e líder escoteiro sueco, que, em 1918, observando a
queda do número de participantes em corridas rústicas e cross-country, decidiu
usar a própria natureza para motivar a participação nessas competições.
Por volta de 1935, porém, com o aprimoramento nos mapas de orientação, melhorou
consideravelmente o nível das competições. Com esse advento, o corredor de
longas distâncias, que sempre ganhava as competições, cedeu lugar ao atleta
mais completo (o bom orientador), que coloca sua aptidão física a serviço de
sua capacidade de orientar-se corretamente (leitura da carta, utilização da
bússola, escolha da rota etc.).
No Brasil, a orientação se iniciou na década de 1970, com a ida de três
observadores (oficiais das três Forças Armadas) ao IV campeonato do CISM
(Counceil International du Sports Military), que se realizou na Dinamarca. Em
1971, o Brasil competiu no V campeonato do CISM, realizado na Noruega, obtendo
o nono lugar entre 11 concorrentes. A partir desse momento, o esporte começou a
ser difundido entre os militares. Já entre os civis, o esporte se iniciou
aproximadamente na década de 1990, com campeonatos regionais. As competições
são para ambos os sexos, que são distribuídos por categorias que obedecem a
faixas etárias e aos graus de experiência dos atletas. As faixas etárias
competitivas iniciam-se a partir dos dez anos de idade e vão até os noventa
anos.
Cada faixa etária é subdividida por graus de dificuldade (fácil, difícil, muito
difícil e elite), sendo este último grau de dificuldade aplicável apenas às
categorias acima de 14 anos até os 21 anos, inclusive. Além da modalidade a pé,
que é a tradicional, a orientação ainda pode ser realizada com bicicletas,
esquis, cavalos, por portadores de necessidades especiais etc., sempre com as
devidas adaptações [...].” (CAMPOS, 2013)
1-Em que países a corrida de orientação é mais praticada? *
a) Países da América do Sul (Brasil, Argentina e Paraguai)
b) Países da América do Norte (México, Estados Unidos e Canadá)
c) Países Nórdicos (Suécia, Finlândia e Noruega)
d) Países Asiáticos (Japão, China e Coreia do Sul)
A
Corrida de Orientação, ou simplesmente ORIENTAÇÃO é uma moderna modalidade
desportiva que usa a própria natureza como campo de jogo. É um desporto
em que o praticante tem que passar por pontos de controle (PCs) marcados no
terreno, no menor tempo possível, com o auxilio de um mapa e de uma bússola.
2-Quais
são os 4 tipos de corrida de orientação?
3-Qual a relação da corrida de orientação com a natureza?
4-Qual
é a origem da corrida de orientação?
5-O que é uma corrida de orientação?
6-O que é orientação nas práticas corporais de aventura?
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