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quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Atividade de História - 9º ano


1) O trecho a seguir faz parte de uma marchinha carnavalesca feita em 1938, pelo compositor e pianista brasileiro Ary Barroso.

Salada Mista
Uma pitada de massa de tomate,
All right, all right
E três gotinhas de molho inglês:
OK, OK,
Algumas gramas de petit-pois
François, François
E ficou pronto o pirão do chanceler
Que papou de colher
Que papou de colher

Sabendo-se que a letra faz referência à Conferência de Munique, tente responder:
a) A que países o autor da letra se refere neste trecho da marcha?
R) Ele se refere à Itália de Mussolini, quando diz “uma pitada de molho de tomate: All right, all right”; à Inglaterra de Chamberlain, quando diz “E três gotinhas de molho inglês: OK, OK” e à França de Daladier, quando diz “petit-pois”, François, François.
b) Na letra, quem é o “pirão” e quem é o “chanceler”?
R: O pirão é a Tchecoslováquia (os alemães começaram anexando os Sudetos, depois tomaram o país todo); o chanceler é Adolf Hitler.
c) O que a Conferência de Munique estabelecia?
R: Estabelecia que a região dos Sudetos devia ser entregue a Alemanha. Já a Tchecoslováquia devia ser desmembrada, sendo uma parte entregue a Alemanha, e outra a um governo obediente ao nazismo.
d) O que Ari Barroso pretendeu transmitir com essa letra?
R: Ele usa a ironia (o registro cômico) para criticar o acordo celebrado pelas potências europeias na Conferência de Munique.

2) No período entre as duas guerras mundiais (1919-1939), os movimentos e partidos fascistas cresceram e chegaram ao poder na Europa. Organize em seu caderno um quadro contendo:
a) Uma primeira coluna com os países europeus que viverem regimes fascistas neste período.
b) Uma segunda coluna com os nomes que estes regimes tiveram em cada um dos países.
c) Uma terceira coluna com os nomes de seus respectivos líderes.
Países
Regimes
Líderes
Itália
Fascismo
Benito Mussolini
Alemanha
Nazismo
Adolf Hitler
Espanha
Franquismo
Francisco Franco
Portugal
Salazarismo
Antônio de Oliveira Salazar

3) O texto a seguir foi escrito pelo historiador britânico Eric Hobsbawm. Leia-o com atenção.

            Em fins da década de 1930, para cada britânico que comprava um jornal diário, dois compravam um ingresso de cinema [...]. Na verdade, à medida que se aprofundava a Depressão e o mundo era varrido pela guerra, a frequência nos cinemas do Ocidente atingiu o mais alto pico de todos os tempos.
            A imprensa atraía os alfabetizados, embora em países de escolaridade de massa fizesse o melhor possível para satisfazer os semi-alfabetizados com ilustrações e histórias em quadrinhos [...]. O cinema, por outro lado, fazia poucas exigências à alfabetização [...].
            Ao contrário do cinema, ou mesmo da nova imprensa de massa, o rádio não transformou de nenhum modo profundo a maneira humana de perceber a realidade. [...] Mas sua capacidade de falar simultaneamente a incontáveis milhões [...] transformava-o numa ferramenta inconcebivelmente poderosa de informação de massa, como governantes e vendedores logo perceberam, para a propaganda política e publicidade.
Hobsbawm, Eric J. Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991.
São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 192-194.

De acordo com o historiador, nos anos de 1930 o cinema se destacou: 
a) por sua beleza e plasticidade, superando o rádio em tudo.
b) por ter contribuído para a queda nas vendas de jornais impressos.
c) por atrair muitas pessoas, oferecendo distração numa década que viveu os efeitos da Grande Depressão e o início da Segunda Guerra.
d) por ter se tornado o mais poderoso instrumento de propaganda devido à transmissão simultânea.
e) por atingir principalmente a população alfabetizada.
R. Alternativa “c”. Ao professor: comentar que a influência que os meios de comunicação de massa exercem sobre as sociedades merece especial atenção por parte de todos nós que estudamos História.

4) (FGV-2007) O contexto europeu do final do século XIX e início do XX relaciona-se à eclosão da Primeira Guerra Mundial porque:
a) a Primeira Revolução Industrial desencadeou uma disputa, entre os países europeus, por fontes de carvão e ferro e por consumidores dos excedentes europeus.
b) a unificação da Itália rompeu o equilíbrio europeu, pois fez emergir uma nova potência industrial, rival da Grã-Bretanha e do Império Austríaco.
c) o revanchismo alemão, devido à derrota na Guerra Franco-Prussiana, fez a Alemanha desenvolver uma política militarista e expansionista.
d) a difusão do socialismo, principalmente nos Bálcãs, acirrou os movimentos emancipacionistas na área, então sob domínio do Império Turco.
e) a corrida imperialista, com o estabelecimento de colônias e áreas de influência na África e na Ásia, aumentou as rivalidades entre os países europeus.
R. Alternativa “e”. Ao professor: O Imperialismo associado à Segunda Revolução Industrial provocou o aumento da tensão entre as potências europeias, contribuindo, assim, para a eclosão da Primeira Grande Guerra.

5) Observe as imagens com atenção.

a) O que as imagens têm em comum?
R. As duas mostram mulheres trabalhando em ocupações que até então eram reservadas aos homens.
b) Por que será que as mulheres estão trabalhando nessas ocupações?
R. Com a Primeira Guerra, a situação da mulher mudou muito; os homens foram para as frentes de batalha e as mulheres passaram a ter de fazer quase todo o tipo de trabalho.
c) Em que contexto as imagens foram produzidas?
R. Essas imagens foram produzidas no contexto da Primeira Guerra Mundial, uma guerra que envolveu países de todos os continentes.

6) O texto a seguir é trecho do romance Adeus às armas, de Ernest Hemingway. Trata-se de um diálogo entre soldados italianos e seu tenente americano. Leia-o com atenção.

            - Tenente, disse Passini, compreendemos que nos dê liberdade de falar. Escute. Não há nada pior do que a guerra. Nós aqui nas ambulâncias não podemos perceber de modo completo como é horrível a guerra. E quando um homem percebe em toda a extensão o horrível da guerra, não pode combatê-la porque já está louco. Mas há gente que jamais percebe esse horror. Gente que tem medo dos oficias. É com esses que se fazem as guerras.
            - Eu sei o que a guerra é, mas temos de levá-la adiante.
            - Desse modo, então não acabará nunca.
            - Tem de acabar.
            Passini sacudiu a cabeça.
            - A guerra não é ganha por meio de vitórias. Que nos adianta tomarmos San Gabriele? Que nos adianta tomarmos o Carso e Monfalcone e Trieste? Não viu tantas outras montanhas à nossa frente, ao longe? Acha que podemos tomá-las todas? Só se os austríacos parassem de lutar. Um lado tem que parar. Por que não paramos nós? E se eles invadirem a Itália, cansar-se-ão e acabarão se retirando. Eles têm atrás de si as suas próprias terras, das quais a mobilização os arrancou.
            - Que orador! [...]
            - Há uma classe que controla o país, uma classe estúpida que não compreende nada e jamais compreenderá. Por isso é que temos a guerra.
            - E também ganham dinheiro com a guerra.
            - A maioria nem isso, observou Manera. São excessivamente estúpidos. Fazem a guerra de graça. Por estupidez.
            - É bom calar-nos, disse Manera. Falamos demais, mesmo para um tenente.
apud JANOTTI, Maria de Lourdes. A primeira grande guerra. São Paulo: Atual, 1992, p. 32-33.

a) Compare o posicionamento de Passini em relação à guerra com o do tenente com o qual ele está dialogando.
R. Passini demonstra horror à guerra e expressa isso ao dizer: “Não há nada pior do que a guerra. Nós aqui nas ambulâncias não podemos perceber de modo completo como é horrível a guerra”; “A guerra não é ganha por meio de vitórias. Que nos adianta tomarmos San Gabriele? Que nos adianta tomarmos o Carso e Monfalcone e Trieste? Não viu tantas outras montanhas à nossa frente, ao longe? Acha que podemos tomá-las todas? Só se os austríacos parassem de lutar. Um lado tem que parar. Por que não paramos nós?”. Já o tenente com o qual Passini dialoga defende a ideia, meio fatalista, de que é preciso levar a guerra adiante. Ao que parece, o tenente coloca-se passivamente na questão, ou seja, alguém superior hierarquicamente decidiu que a guerra deve ser feita; a ele só resta obedecer. 
b) De quem é a culpa pela guerra na opinião de Passini? Explique.
R. “De uma classe que controla o país”. Passini está se referindo, provavelmente, aos grupos industriais, especialmente os vinculados à produção de armamentos.
c) Na opinião de Passini, o que faz com que a guerra continue? Justifique.
R. Segundo ele, a guerra continuava devido à atitude passiva dos soldados (gente que tem medo dos oficiais); homens que, em vez de pensarem por si próprios, deixavam-se conduzir cegamente pelos seus superiores, não importando o quão sem sentido eram as ordens emitidas por eles. “É com esses que se fazem as guerras”. Curiosamente o texto termina com uma fala que mostra o quão arraigada era essa atitude de obedecer aos superiores: “É bom calarmos, disse Manera. Falamos demais, mesmo para um tenente”.
d) Em dupla. Retirem exemplos das guerras que vocês já estudaram e elaborem um pequeno texto argumentando em defesa da paz mundial.
R. Pessoal. Ao professor: O objetivo da questão é trabalhar em defesa de uma cultura da paz, tal como proposto pela ONU.

7) Leia atentamente cada frase e aponte se a afirmação é verdadeira ou falsa. Copie-as no caderno corrigindo as afirmações falsas.
a) Entre as propostas dos 14 Pontos de Wilson, incluía-se a criação de uma Liga das Nações para a preservação da paz mundial.
R. Verdadeira.
b) O Tratado de Versalhes impôs propostas humilhantes à Itália, refletindo o revanchismo japonês.
R. Falsa. O tratado foi imposto à Alemanha e refletiu o revanchismo francês.
c) A Rússia entrou na Primeira Guerra após a Revolução de 1917.
R. Falsa. A Rússia saiu da Primeira Guerra após a Revolução de 1917.
d) As propostas de paz impostas à Alemanha, ao final da Primeira Guerra Mundial, fizeram com que o Tratado de Versalhes ficasse conhecido como Ditado de Versalhes ou a Paz dos Vencedores.
R. Verdadeira.
e) Após a Primeira Guerra, emergiram Estados totalitários na Alemanha e na Itália. 
R. Verdadeira.

8) Vamos rever alguns termos importantes para a compreensão da Revolução Russa de 1917. Na primeira coluna estão termos usados pelos russos daquela época; na segunda, seu significado em português. Anote em seu caderno a correspondência correta entre as duas colunas.
A – soviet
B – czar
C – okhrana
D – bolchevique
E – menchevique
1 – “minoria”
2 – “soberano”, o “eleito de Deus”
3 – “maioria”
4 –  polícia czarista
5 – conselho de deputados eleitos pelo povo

R. A) 5 ;  B) 2 ;  C) 4 ;  D) 3 ;  E) 1

9) Observe o cartaz com atenção.

Poster russo de 1925
Fonte: Corbis – AAED002497.

a) O que o cartaz mostra?
R. Mostra uma mulher e sua criança no chão sangrando depois de terem sido golpeadas por um soldado armado com uma espada e a cavalo. Ao fundo vemos a sombra de outros soldados a cavalo reprimindo  manifestantes.
b) A que episódio o cartaz se refere?
R. Refere-se ao Domingo Sangrento, ou seja, à violenta repressão aos trabalhadores russos em 1905, quando eles foram ao Czar manifestar seu descontentamento.
c) O que o autor da imagem critica?
R. Critica a opressão czarista – representada pela espada ensanguentada do soldado – sobre o povo desarmado – representado pela mulher e a criança que jazem no solo.

10) Monte um quadro sobre a Segunda Guerra Mundial com os seguintes itens: blocos oponentes; táticas de guerra; principais batalhas; final da guerra.
Blocos oponentes
Eixo: Alemanha, Itália, Japão
                      X
Aliados: Inglaterra, Estados Unidos, URSS e França
Táticas de Guerra
Nazistas – Blitzkrieg
Soviéticos – “Terra arrasada”
Principais batalhas
 Batalha da Inglaterra (aérea), Batalha de Stalingrado (terrestre), Midway naval; El Alamein, no Egito. Essas batalhas integram a contra-ofensiva dos aliados.
Final da Guerra
Lançamento das bombas sobre Nagasaki e Hiroshima pelos Estados Unidos, em 1945, obrigando a rendição incondicional do Japão

11) Leia as frases de Adolf Hitler e, em seu caderno, relacione cada uma delas a uma das quatro características do nazismo destacadas a seguir: Militarismo – Antissemitismo – Arianismo – Propaganda Ideológica.
a) "O holocausto é a solução definitiva para os judeus."
b) "Na guerra eterna a humanidade se torna grande – na paz eterna, a humanidade se arruinaria."
c) "Através da aplicação inteligente e constante da propaganda, as pessoas podem ser induzidas a ver o paraíso como o inferno, e também o contrário, e considerar o mais miserável tipo de vida como paraíso."
d)  "A natureza é cruel; então também estamos destinados a ser cruéis. Ao enviar a flor da juventude alemã para a chuva de metais da guerra sem o menor remorso pelo precioso sangue deles que está sendo derramado, eu deveria ter o direito de eliminar milhões de uma raça inferior que se multiplica como verme. "
e) "A força não repousa na defesa, mas no ataque."
f) "Hoje acredito que estou agindo de acordo com a vontade do Criador Todo-Poderoso: – ao defender-me contra os judeus, estou lutando pelo trabalho do Senhor." 
Disponível em: <http://www.frasesfamosas.com.br/de/adolf-hitler/pag/1.html>.
Acessado em 28 fev. 2009.
R. a) Anti-semitismo; b) Militarismo; c) Propaganda ideológica; d) Arianismo; e) Militarismo; f) Antissemitismo.

12) As frases a seguir dizem respeito à Segunda Guerra Mundial. Copie-as em seu caderno substituindo o asterisco pelo nome de um dos países envolvidos, de modo a torná-las historicamente corretas.
a) A Segunda Guerra Mundial iniciou-se com a invasão da (*) pela Alemanha nazista.
b) Utilizando a tática da blitzkrieg a (*) invadiu cinco países em dois meses.
c) Entrou na guerra contra o Eixo devido ao ataque japonês a Pearl Harbor: (*).
d) A (*) foi alvo de diversos ataques aéreos nazistas, mas conseguiu resistir.
e) A tomada de grande parte do norte da África pelos exércitos americanos e ingleses serviu como apoio para a invasão da (*).
R. a) Polônia; b) Alemanha; c) Estados Unidos; d) Inglaterra; e) Itália.

13) Para alguns historiadores a Segunda Guerra (1939-1945) é uma continuação da Primeira (1914-1918). Analise cada afirmação a seguir, classificando-a como verdadeira ou falsa. Comente no caderno as afirmações falsas.
a) Tanto a Primeira, quanto a Segunda Guerra, podem ser entendidas como “guerras de redivisão” de mercados e disputas por áreas de influência e poder.
b) A Primeira Guerra pode ser associada à Guerra Civil Espanhola, enquanto que a Segunda Guerra está estreitamente relacionada à Revolução Russa.
c) As tensões econômicas, políticas e ideológicas entre as principais potências capitalistas, tanto no período anterior a 1914, quanto naquele que precede a Segunda Guerra, estimularam a corrida armamentista e o aumento das rivalidades, processos que alimentaram esses dois devastadores conflitos.
d) As duas guerras mundiais estão diretamente relacionadas com o conflito entre países ricos e países pobres, variando apenas, de uma para outra, as alianças entre os dois grupos de países beligerantes.
R. a) Verdadeira; b) Falsa. A relação está invertida; o correto seria: Primeira Guerra/Revolução Russa e Segunda Guerra/Guerra Civil Espanhola. c) Verdadeira. d) Falsa: as duas grandes guerras não foram conflitos entre ricos e pobres, mas entre potências movidas por interesses econômicos, estratégicos e ideológicos divergentes.

14) Assinale a alternativa errada e corrija-a.
a) Em 1933, Hitler assumiu o poder e começou a militarizar a Alemanha.
b) O Japão tinha interesse em áreas produtoras de minérios, por isso invadiu a Manchúria.
c) A Itália de Benito Mussolini afirmou seu imperialismo invadindo Angola, país situado no norte da África.
d) A Liga das Nações não conseguiu impedir a ação dos países militaristas e foi incapaz de assegurar a paz mundial.
R. Alternativa “c”. Correção: A Itália de Benito Mussolini afirmou seu imperialismo invadindo a Etiópia, país situado no nordeste da África.

15) Leia o texto a seguir com atenção.

As línguas proibidas
            Ficam proibidos, a contar desta data, os hinos, cantos e saudações que lhe sejam peculiares, bem como o uso dos idiomas dos países acima apontados, dizia o edital, publicado em 25 de janeiro de 1942, da Secretaria de Negócios de Segurança Pública de Santa Catarina. Os países apontados eram Itália, Alemanha e Japão, os mesmos que compunham o Eixo. Os estrangeiros e descendentes destes países que moravam no estado catarinense se viram, de uma hora para outra, impedidos de falar seu idioma de origem. [...]
            O Edital citado detonou uma onda de apedrejamento de casas, invasões e extorsões, especialmente por vizinhos e policiais que diziam agir em nome da lei e roubavam objetos de valor. A Delegacia de Ordem Política e Social (DOPS), que nos estados era chamada de DEOPS, também agiu na repressão ao idioma. Em Blumenau, Joinville, Florianópolis, foram criados Batalhões de Caçadores compostos de recrutas vindos do Rio de Janeiro para assegurar o “abrasileiramento” após a entrada do Brasil na Segunda Guerra, em agosto de 1942. [...]
            Como lidar com as crianças, que geralmente só falavam na língua dos pais? Escondidas em baús quando havia visitas suspeitas, ou obrigadas a silenciar para não se traírem no sotaque ou na língua, sofreram tanto que os mais velhos ainda têm medo de falar sobre o assunto. Vera Molenda, 72 anos [...], recorda-se de que, em Florianópolis, um menino cortou o dedo e, ao ser levado para o hospital, ia “berrando em alemão”. A mãe, temerosa, pedia que ele falasse em português. “Se quiser que eu fale em português então me dê uma barra de chocolate”, exigia o garoto, mas em alemão!
FÁVERI, Marlene. Revista Nossa História, ano 2, nº 21, ju. 2005, p. 64-67.

a) O que levou as autoridades de Santa Catarina a publicar o edital citado no texto?
R. O edital pode ser compreendido no contexto da polarização ideológica, tendo os regimes nazi-fascistas de um lado e as democracias liberais, de outro. Os regimes nazi-fascistas vinham obtendo vitórias consecutivas na Europa. Há também o fato de que, desde 7 de dezembro de 1941, dia em que os japoneses bombardearam a base americana de Pearl Harbor, os Estados Unidos tinham entrado na guerra e pressionavam para que países da América do Sul fizessem o mesmo na condição de aliados.
b) Que abusos foram praticados contra os imigrantes em decorrência do edital?
R. Ocorreram apedrejamentos, invasões de casas, denúncias, muitas vezes infundadas, além de extorsões e roubos.
c) Em dupla.  Releiam, debatam e comentem o caso do menino alemão que cortou o dedo e não podia "berrar em alemão".
R. Pessoal. Ao professor: a atividade objetiva estimular a reflexão sobre as múltiplas consequências de uma guerra sobre a vida das pessoas comuns. Permite também uma reflexão sobre o prejuízo das guerras para as crianças atingidas por elas.

16) Observe as fontes 1 e 2 e responda o que se pede.

Fonte 1
Atlas da história do mundo. The times. São Paulo: Folha de S. Paulo, 1995, p. 268.

Fonte 2
Nº corbis U757331ACME

a) O que o mapa e a imagem têm em comum?
R. Ambos focam o holocausto; o mapa mostra onde estavam localizados os campos de concentração e de extermínio na Alemanha nazista; a imagem mostra mulheres e crianças em um campo de concentração, em Belsen, na Alemanha. Quando os soldados ingleses capturaram esse campo, em 1945, encontraram 60 mil pessoas, judeus em sua imensa maioria; parte deles estavam mortos, outra parte, doente.
b) Qual a diferença entre campo de concentração e campo de extermínio?
R. Campo de concentração era o local onde os nazistas obrigavam os prisioneiros a trabalharem como escravos; já o campo de extermínio tinha a finalidade de eliminar pessoas; era uma verdadeira fábrica de morte.
c) Reflita e opine: o que deve ser feito para que a discriminação praticada contra judeus, ciganos, homossexuais  não se repita nos dias atuais?
R. Pessoal. A questão visa trabalhar o respeito ao outro colaborando para divulgar a  cultura da paz (e da tolerância), tal como pretendido pela ONU.


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